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May 29, 2024

O CEO da Apple, Tim Cook, teve o cartão de crédito da empresa negado: relatório

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O bilionário CEO da Apple, Tim Cook, teve negado um cartão de crédito com o logotipo da fabricante do iPhone por causa de uma confusão na problemática joint venture da empresa com a gigante de Wall Street Goldman Sachs, de acordo com um relatório.

Cook, cujo patrimônio líquido é avaliado pela Forbes em US$ 2 bilhões, teve seu pedido recusado para um Apple Card depois que sua conta foi sinalizada por agências de crédito em 2019, de acordo com o site de notícias The Information.

A confusão veio à tona porque figuras importantes como Cook são frequentemente alvo de fraudadores que tentam se passar por eles, informou o The Information.

Os sinais de alerta das agências de crédito levaram o sistema de subscrição do Goldman a rejeitar Cook, disseram fontes ao The Information.

Cook, cuja empresa este mês se tornou a primeira a atingir uma avaliação de US$ 3 trilhões, finalmente conseguiu obter o cartão elegante depois que o Goldman rejeitou a negação, de acordo com o site de notícias.

A parceria entre Goldman e Apple tem sido assolada por problemas desde o lançamento do Apple Card em outubro de 2019.

O Goldman está supostamente tentando sair da parceria devido à lucratividade abaixo do esperado no curto prazo, informou o The Information, citando pessoas próximas ao assunto.

Quando a Apple e o Goldman se associaram inicialmente, as taxas de juro eram baixas e as previsões macroeconómicas eram muito mais otimistas.

No momento em que o acordo foi firmado, o Goldman concordou em renunciar à cobrança de taxas de cartão de crédito, como a taxa de intercâmbio que os comerciantes pagam para aceitar o Apple Card, de acordo com o The Information.

A perda de receitas tornou mais difícil para o Goldman cobrir custos cada vez mais elevados, segundo o relatório.

O gigante bancário de investimento de Wall Street teria tentado descarregar seus laços com a Apple e a American Express.

A Apple, no entanto, tem o poder de vetar qualquer tentativa do Goldman de sair do empreendimento, disseram fontes ao The Information.

Um acordo envolvendo a American Express é improvável, visto que o cartão de crédito da Apple processa pagamentos através da rede Mastercard.

Goldman culpou o Apple Card por pelo menos US$ 1 bilhão em perdas antes dos impostos, de acordo com a Bloomberg News.

As duas empresas também desenvolveram atritos em torno de diversas questões, incluindo o design do cartão.

De acordo com o The Information, o Goldman queria que os cartões tivessem a marca do logotipo da Marcus, a falida divisão bancária de consumo que recentemente foi incorporada à unidade de gestão de ativos e patrimônio da empresa.

No final das contas, o logotipo da Apple era o único visto na frente do cartão, enquanto as insígnias da Goldman Sachs e Mastercard estavam no verso.

Em março, a Apple lançou seu serviço “compre agora, pague depois” nos EUA.

O serviço é habilitado por meio do programa Mastercard Parcelamento, sendo o Goldman Sachs o emissor da credencial de pagamento Mastercard.

O cartão de crédito da Apple, feito de titânio e sem número visível, oferece atualmente 3% de reembolso diário para gastar ou economizar, informou o site da Apple.

Também oferece parcelas mensais sem juros na compra de aparelhos Apple.

No início deste ano, a Apple lançou uma conta poupança de alto rendimento com APY de 4,15% em parceria com a Goldman Sachs.

Mas os correntistas reclamaram que estavam tendo dificuldades para movimentar seu dinheiro.

A conta foi oferecida exclusivamente aos titulares do Apple Card.

O Post solicitou comentários da Apple, Goldman Sachs e American Express.

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